
Você sabe tudo sobre Foniatria?
Neste quiz, você vai explorar os principais temas relacionados a esses cuidados. Prepare-se para desafiar seus conhecimentos clínicos e identificar as melhores condutas. 🎯 Está pronto para o desafio? Vamos começar!
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1
A gagueira é uma disfluência da fala. Quanto à epidemiologia da gagueira do neurodesenvolvimento, podemos afirmar que:
A idade de início é entre 7 e 10 anos de idade.
A incidência na população é de 5% e a prevalência 1%.
O risco entre parentes biológicos de primeiro grau é o mesmo da população em geral.
A incidência é igual para ambos os sexos em todas as faixas etárias.
2
Entre os critérios do DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – 5a edição) para diagnóstico e classificação da gagueira do neurodesenvolvimento, encontra-se:
Não é atribuível a déficit motor da fala ou sensorial; sendo causada por lesão neurológica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental.
Causa ansiedade em relação à fala ou a limitações na comunicação efetiva, participação social ou no desempenho acadêmico ou profissional.
Perturbações na fluência normal em alterar o padrão temporal da fala; inapropriadas para idade e para as habilidades linguísticas do indivíduo persistentes.
O início dos sintomas ocorre tardiamente, após um período de desenvolvimento adequado da fala e linguagem.
3
São fatores de risco para a cronificação da gagueira:
Distúrbios do sono, prematuridade.
Sexo feminino, início antes dos 3 anos de idade.
Ausência de interferências familiares e emocionais.
Gaguejar por menos de 6 meses do início do tratamento.
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Pais de uma criança de 2 anos e 8 meses vem à consulta preocupados, pois está gaguejando em alguns momentos. Iniciou as primeiras palavras com 1 ano e 3 meses, fala bastante, usa frases com 2 a 3 palavras e subitamente começou a gaguejar há 2 meses, quando nasceu o irmãozinho. Qual seria a melhor conduta neste momento?
Encaminhar para terapia psicológica, pois a causa é emocional, em decorrência do nascimento do irmão.
Corrigir a criança quando apresentar rupturas, para que o padrão de fala não se fixe, cronificando o quadro.
Orientar que se trata de disfluência normal da infância e que irá desaparecer até os 5 anos, quando só então podemos falar em gagueira e instituir tratamento.
Orientar que lentifiquem a velocidade da fala ao conversarem com a criança, fornecendo um modelo de fala adequada.
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Com relação aos estudos de neuroimagem e funcionais nos indivíduos que gaguejam, podemos afirmar:
A pessoa que gagueja não consegue antecipar seus momentos de disfluência (rupturas).
Há uma atividade dopaminérgica diminuída nos indivíduos que gaguejam, na região dos núcleos da base.
Os achados são semelhantes entre gagos recuperados e gagos cronificados (que permanecem gaguejando).
Na área de Broca há atividades neurais distintas para processamento fonológico, do léxico e da gramática.
6
No transtorno do espectro autista (TEA) há sinais bem precoces presentes já no primeiro ano de vida que são sinais de alerta (red flags). Faz parte destes sinais:
Presença de atenção compartilhada.
Não balbuciar até 12 meses.
Contato visual típico.
Sorriso social presente nos primeiros meses.
7
Qual das afirmativas pode ser considerada como fator de risco para ocorrência do TEA (transtorno do espectro autista)?
Vacinação para rubéola.
Uso de ácido valproico durante a gestação.
Gestação única e cesárea.
Idade materna avançada.
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Qual a afirmativa que melhor descreve a memória explícita ou declarativa?
É um processo de evocação consciente de experiências prévias, coisas e lugares.
É o armazenamento de conhecimento adquirido sem esforço consciente.
É uma memória utilizada de forma automática, lembrada durante a execução de uma atividade, sem consciência de que a estamos a utilizando.
Decorre da habituação, do condicionamento clássico e das habilidades motoras e perceptuais como andar de bicicleta ou nadar.
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Uma criança de 11 anos, com queixa de problemas na aprendizagem escolar, durante a avaliação foniátrica, após se certificar que ela entendeu que deveria copiar figuras exatamente igual ao modelo em uma prova de cópia de figuras, foi solicitado a ela que copiasse uma figura que tinha 10 círculos pequenos em um pedaço de papel. Após copiar os 10 círculos, ela continuou a copiar círculos até que a folha de papel estivesse completamente preenchida e sem nenhum espaço em branco. A partir dessa história clínica, qual a afirmativa CORRETA?
Essa criança pode ter alteração em controle inibitório, mas isso não causa problemas escolares.
Essa criança pode apresentar facilidade em fazer círculos e por isso quis desenhar círculo na folha toda.
Essa criança pode apresentar alteração em controle inibitório e isso pode ter relação com sua queixa de aprendizagem.
Essa criança com certeza não tem problema em controle inibitório.
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Criança de 5 anos que tem dificuldade em organizar tarefas e atividades, reluta em desenvolver tarefas que exijam esforço mental, frequentemente perde suas coisas e é facilmente distraída por estímulos externo, perdendo o foco durante suas tarefas. Além disso, tem dificuldade em atenção aos detalhes e em atividades lúdicas, sendo impreciso também ao executar suas tarefas. Seus pais se queixam que isso ocorre na escola e em casa. Durante a consulta foniátrica, a criança não se manteve atenta ao examinador, pegando diversos objetos na sala sem se ater a nenhum deles. O diagnóstico mais provável é de:
Transtorno de aprendizagem.
Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
Transtorno de linguagem.
Transtorno do espectro do autismo.
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Uma criança que ronca, acorda muito à noite e tem otite média secretora, pode apresentar:
Baixo rendimento escolar por dificuldade em atenção.
Transtorno de atenção e hiperatividade.
Transtorno de neurodesenvolvimento em decorrência da dificuldade auditiva.
Transtorno de aprendizagem, pois o sono ruim prejudica o aprendizado.
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O diagnóstico do autismo mudou do DSM-IV para o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – 5a edição). Entre as mudanças, podemos assinalar:
O DSM-V mantém a ocorrência de alterações sensoriais como critério diagnóstico.
Foi incluída no DSM-V uma escala de severidade para orientação terapêutica e acompanhamento da evolução.
Critério do DSM IV sobre comunicação e social foram desmembrados em 3 no DSM-V.
Os vários subgrupos do transtorno do espectro autista – TEA, foram desmembrados no DSM-V.
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Pode ser causa de transtorno de aprendizagem:
Disfunções neurológicas.
Disfunções vestibulares.
Más condições pedagógicas.
Distúrbios do sono.
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São considerados fatores de risco para transtorno de aprendizagem:
Não frequentar a escola.
Hipertrofia de adenoide.
Problemas pedagógicos.
Prematuridade e história familiar.
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Os indivíduos com TEA (transtorno do espectro autista) apresentam alterações na comunicação, com marcadas alterações de linguagem. Podemos observar:
Inabilidade na estruturação e interpretação de narrativas.
Ausência de ecolalia.
Maiores dificuldades nos aspectos articulatórios do que nos pragmáticos.
Adequada atenção compartilhada.Adequada atenção compartilhada.
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Funções executivas são parte do sistema que supervisiona toda hierarquia de processamento cerebral e abrange habilidades necessárias para efetuar comportamentos dirigidos e com propósito. Para avaliação funcional, é importante conhecer as principais funções executivas. Quanto ao funcionamento das funções executivas no TEA (Transtorno do Espectro Autista), podemos assinalar:
Processos atencionais: déficits em atenção compartilhada.
Facilidade para categorização e generalização.
Flexibilidade cognitiva com tendência a comportamentos não perseverativos.
Memória de trabalho preservada.
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O principal lobo cerebral responsável pelas funções executivas é?
Frontal.
Parietal.
Temporal.
Occipital.
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Três componentes, além do executivo central, dão sustentação à memória de trabalho, são eles:
Alça visual, buffer episódico e alça fonológica.
Entrada visual, hipocampo e núcleos da base.
Entrada articulatória, hipocampo e lobo frontal.
Hipotálamo, controle atencional e entrada articulatória.
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Qual a afirmativa que melhor descreve o conceito de dislexia?
Uma dificuldade de aprendizagem em leitura.
Um transtorno do neurodesenvolvimento frequentemente associado a crises convulsivas de difícil controle.
Um transtorno de aprendizagem de diversos domínios da linguagem.
Um termo utilizado para crianças que apresentam transtorno de aprendizagem em leitura caracterizado por problemas de decodificação, fluência de leitura e ortografia.
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Em relação ao transtorno de aprendizagem, assinale a alternativa CORRETA:
A classificação em leve, moderado ou grave se baseia nas notas das avaliações escolares.
É um diagnóstico dado quando a criança tem uma alteração na aprendizagem escolar causada por distúrbios do sono.
É classificado em distúrbio, dificuldade e transtorno específico de aprendizagem de acordo com a intensidade de acometimento da aprendizagem escolar.
É uma alteração neurobiológica, permanente e específica na aquisição
das habilidades de leitura, matemática e/ou escrita.