
SAEB 2025 EU FAÇO PARTE
Com foco, disciplina a preparação para o SAEB 2025 é vitória certa.
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. Patricinhas do skate De unhas pintadas e roupas da moda, elas enterram o estereótipo rebelde. Você já deve ter se deparado com uma delas. Estão sempre de unhas pintadas, cabelo arrumado, calça de cintura baixa e camiseta baby look. Nas mãos, o longboard – a versão mais comprida do skate tradicional. Sim, essas princesinhas estão se fazendo notar por aí. Por muito tempo, o visual das skatistas foi propositalmente desleixado. Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam o estilo roqueiro com um ar rebeldezinho. Agora, as novas skatistas têm cara de saudáveis, roupas limpinhas e pouca afinidade com as manobras radicais do skate. “Não é porque eu estou andando de skate que vou mudar meu estilo”, diz Mitzi Iannibelli, 18, que adora reggae e faz as unhas toda semana – “sempre quadradas e sem cutícula’’. Jornal do Brasil. Disponível em:http://quest1.jb.com.br/jb/papel/cadernos/domingo/2001/07/07/jordom20010707005.html Acesso em: 08 jul. 2001. 1. No texto, o autor aponta que, atualmente, as skatistas adolescentes são:
vaidosas, preocupando-se muito com a aparência.
arrogantes, dispensando a companhia de garotos.
roqueiras, ignorando outros gêneros musicais.
estudiosas, dividindo o tempo entre escola e esporte.
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Línguas são assunto de Estado. Diferentes nações escolhem diferentes soluções para o problema da penetração do idioma estrangeiro, dependendo, entre outras coisas, da realidade social do país. Mas, em todas elas, a linguagem é tratada como questão de Estado. As nações procuram normatizar e regular os idiomas que utilizam, visando o processo de identidade nacional. A França, por exemplo, possui, além do francês, algumas outras línguas minoritárias faladas pela população, como o bretão, o catalão e o basco. Há, na França, várias organizações dedicadas à língua francesa e à sua defesa contra os “estrangeirismos”. A legislação sobre o idioma francês é bastante detalhada. Nos Estados Unidos, além do inglês, o espanhol é amplamente falado, em decorrência da forte presença de imigrantes hispano-americanos. A mistura entre inglês e espanhol atingiu tal nível que já se cunhou um novo termo para descrevê-la: o spanglish. O tratamento do tema nos Estados Unidos é bem mais flexível que na França. A Constituição norte-americana, por exemplo, não estabelece o inglês como língua oficial. Isso não impede que haja tentativas de se adotar leis restritivas – como a proposição 227 na Califórnia, que, se aprovada, obrigará todas as escolas daquele estado a ministrar as aulas em inglês. Disponível em: www.consciencia.br/reportagena/linguagem. Acesso em 15 dez. 2006 (adaptação). Esse texto evidencia a forte relação existente entre:
língua e identidade nacional.
lei e sociedade.
preconceito e educação.
história e literatura.
imigração e economia.
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Qual é o preço da Terra? (Sim, o preço da Terra.) Sim, alguém calculou. Não que haja compradores em potencial para o planeta, é claro. Mesmo assim, o astrofísico americano Greg Laughlin, da Universidade da Califórnia, criou uma fórmula matemática para chegar ao valor da Terra – e aos de outros planetas também. O nosso, no caso, vale três mil trilhões de libras (é uma cifra tão fora da realidade que parece até besteira converter, mas, em todo caso, fica em torno de oito mil trilhões de reais). Na fórmula (que o cientista não divulgou qual é, mas ok, porque certamente é bem complexa e a maioria de nós não a entenderia, de qualquer forma), entram a idade, o tamanho, a temperatura, a massa e outras informações pontuais sobre cada planeta. O fim da conta não surpreende: a Terra é o mais valioso do universo. Já Marte, por exemplo, que vem ganhando o carinho da comunidade científica por ser, além do nosso, o planeta mais imediatamente habitável do Sistema Solar, vale apenas 10 mil libras. Os cálculos não são perda de tempo (não completa, pelo menos): a ideia do pesquisador ao criar a fórmula não era apenas brincar [...]. Ela vem sendo usada por ele para avaliar as descobertas de novos exoplanetas (planetas localizados fora do nosso Sistema Solar) feitas pela Nasa. “É uma maneira de eu poder quantificar o quão empolgado devo ficar em relação a qualquer planeta em particular”, explica Laughlin. PERIN, Thiago. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/qual-e-o-preco-da-terra-sim-o-preco-da-terra/>. Acesso em: 2 mar. 2011 (adaptado). Nesse texto, identifica-se a opinião do autor em:
“O nosso, no caso, vale três mil trilhões de libras” (2º parágrafo).
"que o cientista não divulgou qual é” (3º parágrafo).
“criou uma fórmula matemática para chegar ao valor da Terra” (1º parágrafo).
“é uma cifra tão fora da realidade que parece até besteira converter” (2º parágrafo).
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Manifesto da Ciência Brasileira sobre o Projeto de Lei (PL) nº 2.159/2021 O licenciamento ambiental vigente está sob séria ameaça. Ele é o principal instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/ 1981) que garante proteção constitucional sobre direitos da coletividade brasileira, sobre o meio ambiente ecologicamente equilibrado, para as suas presentes e futuras gerações. E esta ameaça vem, infelizmente, do Congresso Nacional. Está para ser votado, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) nº 2.159/2021. Este PL representa o mais grave retrocesso ao sistema de proteção ambiental do país. Ele fragiliza as regras e mecanismos de análise, controle e fiscalização. E, ainda, ignora solenemente o estado de emergência climática em que a humanidade se encontra e o fato de que quatro biomas brasileiros (floresta Amazônica, Cerrado, Pantana e Caatinga) estão muito próximos dos chamados de “pontos de não retorno”. Se ultrapassados estes pontos, estes biomas poderão entrar em colapso ambiental deixando de prestar seus múltiplos serviços ecossistêmicos. Nesse texto, os autores posicionam-se contrários:
ao Projeto de Lei (PL) nº 2.159/2021.
à proteção constitucional dos direitos.
aos políticos desrespeitosos à natureza.
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Nevou (e muito!): com mínimas perto de 0ºC, Serra do RS amanhece com neve Cidades como São José dos Ausentes e Cambará do Sul tiveram registro de neve durante a madrugada e o início da manhã O fim de semana começou com registro de neve – muita neve! – na Serra do Rio Grande do Sul. Em São José dos Ausentes, onde as temperaturas mínimas chegaram a 0,4ºC no início da manhã deste sábado (9), moradores registraram a queda intensa de flocos. Por volta das 8h, o chão da cidade seguia coberto de neve, situação que não era vista na cidade com esta intensidade há pelo menos 10 anos. Outras cidades, como Cambará do Sul, também registraram neve no início da manhã. O município teve mínima de 2,1ºC durante a madrugada. FOSTER, Gustavo. Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/08/09/neve-cambara-do-sul-sao-jose-dos-ausentes.ghtml. Acesso em: 09 ago. 2025 (adaptado). Segundo as informações nessa notícia, infere-se que o fenômeno registrado é:
celebrado pelos cidadãos.
perigoso para os animais.
incomum na região.
danoso ao meio ambiente.
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Todos os anos, são produzidas bilhões de peças de roupas, muitas feitas com poliéster – um tipo de plástico derivado do petróleo. Esse tecido, além de ser altamente poluente na produção, leva mais de 400 anos para se decompor. Mesmo roupas de algodão, mais naturais, podem demorar até duas décadas para sumir do meio ambiente. A lógica do consumo acelerado e da moda descartável (fast fashion) estimula a compra constante de roupas baratas, que logo perdem a validade no armário. Quando não são vendidas, as peças sobram em estoques e acabam sendo descartadas. Um exemplo dramático é o deserto do Atacama, no Chile, onde 39 mil toneladas de roupas são despejadas ilegalmente por ano – muitas delas novas, com etiqueta, enviadas por marcas conhecidas do Norte Global. Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-30/noticia/2025/08/09/como-a-roupa-que-voce-usa-causa-impacto-no-meio-ambiente.ghtml. Acesso em: 09 ago. 2025. [Fragmento] O texto apresenta, sobre o mercado de vestuário, a relação de causa e consequência entre o consumo acelerado e o(a)
queda de preços de produtos
racionamento de petróleo.
desperdício de algodão.
descarte ilegal de roupas.
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TEXTO I Morango do amor: confeiteira vende 1,5 mil doces e fatura mais de R$ 30 mil em menos de um mês no interior da Bahia Doce tendência virou febre nas redes sociais. Em um único dia, uma empreendedora vendeu mais de 300 unidades. Uma sobremesa simples virou febre nas redes sociais, caiu no gosto do brasileiro, e impactou a rotina de confeiteiras em todo o país. No interior da Bahia, a confeiteira Claudiane Santana, de 33 anos, natural de Santo Antônio de Jesus, impulsionou o faturamento após apostar no “morango do amor”. Disponível em: https://g1.globo.com/ba/feira-de-santana-regiao/noticia/2025/08/08/morango-do-amor-confeiteira-vende-15-mil-doces-e-fatura-mais-de-r-30-mil-em-menos-de-um-mes-no-interior-da-bahia.ghtml. Acesso em: 2025 (adaptado). TEXTO II Morango do amor: por que doce 'viral' preocupa dentistas O "morango do amor" virou a nova febre da confeitaria brasileira. Coberto com brigadeiro branco e envolto por uma camada espessa de caramelo vermelho brilhante, o doce conquistou milhares de fãs nas redes sociais. Mas por trás do sucesso açucarado, há um alerta grave: o Conselho Federal de Odontologia (CFO) chamou a atenção para os riscos que o doce representa à saúde bucal. O "morango do amor" pode causar danos aos dentes, comprometer próteses e restaurações — e até provocar fraturas dentárias. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cdx0vnwgvwko. Acesso em: 09 ago. 2025 (adaptado).
o texto I discute um aspecto econômico, e o texto II, um aspecto de saúde.
o texto I discute a qualidade do doce, e o texto II, o seu valor nutricional.
o texto I discute o empreendedorismo, e o texto II, a influência política.
o texto I discute o poder das redes socias, e o texto II, a receita do doce.
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Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se e contente; É um cuidar que ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? CAMÕES, Luís de. Rimas. Lisboa: Edições Vercial, 2010. Nesse soneto de Luís de Camôes, o eu lírico afirma que o amor:
causa sofrimento em quem ama.
pode ser comparado ao que se sente por amigos.
é desnecessário durante a vida.
é um sentimento nobre aos seres humanos.