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LEIA O TEXTO: “O último azul” vence o Urso de Prata1 no Festival de Berlim O prêmio é o segundo mais importante do festival, concedido pelo grande júri. Filme brasileiro com Rodrigo Santoro também levou dois prêmios paralelos. O filme brasileiro “O último azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, levou o Urso de Prata neste sábado (22), no Festival de Cinema de Berlim. [...] O prêmio concedido pelo grande júri é o segundo mais importante do festival, um dos mais importantes do cinema. O longa é uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda e tem no elenco Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo, Rosa Malagueta, Clarissa Pinheiro e Dimas Mendonça. A produção brasileira também ganhou o prêmio de melhor filme da competição concedido pelo júri ecumênico2 [...]. “‘O último azul’ fala sobre o direito de sonhar e a crença de que nunca é tarde para achar significado na vida. Muito obrigado”, disse o diretor Gabriel Mascaro [...]. Em entrevista [...], Rodrigo Santoro disse que o prêmio reconhece o valor do cinema nacional e ajuda a levá-lo a outros países. “O Brasil precisa ser descoberto pelo mundo. Nosso país é incrível, temos um potencial absurdo. Ser reconhecido com essa relevância, pelo cinema, tem a ver com o nosso amadurecimento como país”, disse o ator. “Receber isso aqui é um resgate para nós, artistas brasileiros, da dignidade e da autoestima. [...]”, afirmou Denise Weinberg. “O cinema brasileiro está fazendo um movimento de ir para fora, com muita consciência do que está fazendo.” [...] O filme conta a história de Teresa, de 77 anos, que passou toda a sua vida em uma pequena cidade industrializada na Amazônia, até que um dia recebe uma ordem oficial [...] para se mudar para uma colônia de idosos. Teresa se recusa a aceitar esse destino imposto e, em vez disso, embarca em uma jornada transformadora pelos rios e afluentes do Amazonas para realizar um último desejo antes que sua liberdade seja tirada. *Vocabulário: 1Urso de Prata: prêmio de cinema entregue pelo Festival de Berlim. 2júri ecumênico: prêmio independente para longas-metragens exibidos em festivais de cinema. “O ÚLTIMO azul” vence o Urso de Prata no Festival de Berlim. G1, 22 fev. 2025. Disponível em: https://meulink.fit/qiyxJtLewicgkZi. Acesso em: 12 maio 2025. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00137367_SUP) Qual trecho desse texto apresenta uma opinião?
“‘Nosso país é incrível, temos um potencial absurdo.’...”. (7º parágrafo)
“O longa é uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda...”. (3º parágrafo)
“‘O cinema brasileiro está fazendo um movimento de ir para fora,...’”. (8º parágrafo)
“Teresa se recusa a aceitar esse destino imposto...”. (10º parágrafo)
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Em relação ao texto anterior, qual é o assunto desse texto?
A premiação conquistada pelo filme “O último azul” no Festival de Berlim.
A lista de atores internacionais que participaram do filme “O último azul”.
A participação de filmes brasileiros em premiações internacionais.
A história de uma idosa que viveu a sua vida em uma cidade na Amazônia.
A participação de filmes brasileiros em premiações internacionais.
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Nesse texto, no trecho “‘O Brasil precisa SER DESCOBERTO pelo mundo.’...” (7º parágrafo), a expressão em destaque significa
ser encontrado.
ser destampado.
ser entendido.
ser conhecido.
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LEIA O TEXTO: O conflito de gerações no rap brasileiro: uma análise das críticas e desafios Para onde o rap brasileiro está caminhando? Essa é a pergunta que venho me fazendo nos últimos anos, pois acompanho de perto a transformação que a cena do rap nacional vem sofrendo, fundindo-se com outras culturas e ritmos, e, a meu ver, enfraquecendo-se entre tantas possibilidades. O que quero dizer com isso? O rap que aprendi a gostar [...] faz parte de uma cultura chamada hip-hop, uma cultura com valores muito bem definidos. São exatamente esses valores que vejo esvaírem-se por conta de alguns cliques [...]. Não sou preso ao passado; muito pelo contrário, aprecio muito o que as novas gerações vêm produzindo. Sou fã da juventude e dedico minha vida a estar perto deles. Contudo, não posso negar minha preocupação com o caminho que o rap vem tomando há alguns anos. Em conversas com alguns amigos próximos e até mesmo lendo nas redes sociais, percebo a insatisfação de alguns artistas [...] das gerações passadas. Alguns perdem a mão ao criticar, gerando mais polêmicas do que reflexões [...]. Muitos dos meus contemporâneos pararam de rimar. Alguns, pela exigência da vida [...]; outros, porque se achavam “velhos demais” para o ofício. Alguns, como eu, continuam na labuta, tentando manter os pés no chão, respeitando a cultura, mas dialogando fortemente com os novos estilos que surgem, conversando com a juventude. O difícil é competir com a indústria, que, a meu ver, é o que está realmente [...] desconstruindo o rap. Ela mostra para uma geração inteira que está chegando um rap deturpado como sendo o “rap real” e deixa de fora a história que trouxe o rap até aqui, assim como os personagens importantes para essa construção de meio século. Acredito que a minha geração, em vez de criticar os novos estilos e os mais jovens, deve disputar, lançar mais discos, produzir mais videoclipes com a música que acreditam ser o “rap real”. *Vocabulário: 1esvaírem-se: desaparecerem. 2labuta: lida, trabalho. MORRO AGUDO, Dudu de. O conflito de gerações no rap brasileiro: uma análise das críticas e desafios. Enraizados, 2024. Disponível em: https://meulink.fit/LjeXwVBXKxhsBwD. Acesso em: 19 maio 2025. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00137379_SUP) Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?
É essencial que os artistas de rap componham rimas diferentes.
É fundamental que as gravadoras apoiem os novos artistas de rap.
É necessário que as redes sociais divulguem o trabalho dos rappers.
É importante que o rap se mantenha fiel às suas origens musicais.
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Nesse texto, no trecho “Alguns PERDEM A MÃO ao criticar,...” (4º Parágrafo), a expressão destacada significa
complicam.
desistem.
exageram.
aborrecem.
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Nesse texto, no trecho “... POIS acompanho de perto a transformação...” (1º parágrafo), a palavra em destaque indica
proporção.
explicação.
concessão.
condição.
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Nesse texto, no trecho “... tentando MANTER OS PÉS NO CHÃO,...” (5º parágrafo), a expressão destacada foi utilizada para:
destacar que o autor busca ser realista.
disseminar que o autor precisa trabalhar.
mostrar que o autor gosta de andar descalço.
revelar que o autor se preocupa com a aparência.
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LEIA O TEXTO: Eles escolheram seus amigos Descubra como os cães e os homens se tornaram companheiros Alegres, companheiros e bonitinhos, os cães acompanham o homem há milhares de anos. Mas você já parou para pensar por que a gente se dá tão bem com esse parente de lobos e raposas? Para saber é preciso imaginar como era a vida antigamente. Há mais ou menos 12 mil anos, as pessoas precisavam caçar para comer. Claro que os cachorros também. Os cães perceberam que [...] podiam ficar perto dos homens e comer a comida que sobrava. E foram se aproximando. Aos poucos, os homens descobriram também que podiam ter a ajuda dos cães para caçar. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo. Mesmo quando não precisavam mais caçar, os homens continuaram pedindo a ajuda dos cães. Eles cuidavam de rebanhos de vacas e ovelhas, tomavam conta da casa e eram ótimos companheiros. Vários povos foram conquistados por esses bichos, que aparecem em desenhos antigos da Europa, do Oriente Médio e da América do Norte. ELES ESCOLHERAM seus amigos. Recreio, n. 1178, p. 20‑21, 12 jun. 2025. Disponível em: https://meulink.fit/XpAHlpALyncUBfe. Acesso em: 12 jun. 2025. Fragmento. (P00142130_SUP) Entende‑se desse texto que os cães e o humanos:
tinham instinto caçador.
gostavam de perseguir as raposas.
sentiam medo dos lobos.
viraram amigos das ovelhas.
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Qual é o assunto desse texto anterior?
A vida dos lobos e das raposas.
O modo de caça dos lobos.
A amizade entre cães e humanos.
O cuidado com os rebanhos.
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O texto que lemos é:
uma reportagem.
uma fábula.
uma carta.
uma resenha.
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Leia o texto abaixo. O melhor da saga, fato! Encerrou de maneira esplêndida, faz a gente ficar roendo os dedos [...]. As personagens, apesar de um filme de ação, cativam, e a gente se apega no cuidado de tudo que pode oferecer risco à existência das mesmas. Fez rir, angustiar e chorar, filmão, recomendo. FERNANDOSGS. In: AdoroCinema, 26 maio 2025. Disponível em: https://meulink.fit/AMTzNXUaASPnHdt. Acesso em: 10 jun. 2025. Fragmento. (P00140851_SUP) Esse texto é:
um comentário.
um roteiro de viagem.
um artigo de opinião.
um bilhete.
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LEIA O TEXTO: Crônica da Escrita Já faz tempo que eu escrevo, aliás, escrever é uma paixão que tenho desde a infância, mesmo antes de me alfabetizar. A ansiedade de escrever cresceu junto comigo, e era tanta que me lembro, ainda aos quatro anos de idade, que rabiscava revistas, folders de supermercado que a minha mãe acumulava e qualquer outra espécie de papel que dava “bobeira” na minha frente. Quando entrei na escola, essa vontade de escrever só aumentou. Enquanto meus colegas reclamavam por terem de copiar todo o conteúdo do quadro, lá estava eu, toda animada, escrevendo. E como se não bastasse, com canetas de várias cores e com regras para cada uma. Para o título, usava sempre a vermelha, subtítulo de preta e o restante em azul. Essa era a ordem. Enquanto todo mundo [...] preferia abreviar as palavras, eu, ao contrário, sempre as escrevi inteiras por vontade própria, não importava o tamanho delas. Pra quê escrever “apto” se você pode escrever “apartamento”? Sempre achei tão mais bonito e organizado dessa forma... Nas férias, pra não deixar o tédio tomar conta, comprava cadernos. Um era para letras de música, outro para receitas (que eu nunca fiz) e mais um para poemas (sim, gostava de expressar a imaginação por meio deles). Depois de alguns anos, juntei uma pilha de cadernos, todos escritos e com pouquíssimas folhas sobrando, e essa mania continuou até depois dos meus 20 anos. Fiz faculdade de jornalismo. Afinal, escrever é um requisito e, para mim, um exercício. Nessa época, não só as canetas e lápis eram as minhas ferramentas de trabalho, como também o computador, o celular e o tablet. Independentemente de ser no papel ou na tela, sempre gostava de ver o número de caracteres aumentando. Nunca consegui explicar como isso me faz sentir bem. [...] Escrever faz parte de mim, é o combustível que me move e não consigo imaginar o que seria do mundo sem a escrita. Ou melhor, o que seria de mim sem ela?! É por meio das palavras que eu me encontro, todos os dias. FLORENCIO, Gerusa. Crônica da Escrita. Gerusa Florencio, 21 nov. 2017. Disponível em: https://meulink.fit/BiTDuAHfSBlGqGT. Acesso em: 21 maio 2025. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00141000_SUP) 01) (P00141001) No sexto parágrafo desse texto, no trecho “... que me move...”, a palavra destacada refere‑se ao A) combustível. B) exercício. C) mundo. D) trabalho.
Crônica da Escrita
Já faz tempo que eu escrevo, aliás, escrever é uma paixão que tenho desde a infância, mesmo
antes de me alfabetizar. A ansiedade de escrever cresceu junto comigo, e era tanta que me
lembro, ainda aos quatro anos de idade, que rabiscava revistas, folders de supermercado que
a minha mãe acumulava e qualquer outra espécie de papel que dava “bobeira” na minha frente.
Quando entrei na escola, essa vontade de escrever só aumentou. Enquanto meus colegas
reclamavam por terem de copiar todo o conteúdo do quadro, lá estava eu, toda animada,
escrevendo. E como se não bastasse, com canetas de várias cores e com regras para cada uma.
Para o título, usava sempre a vermelha, subtítulo de preta e o restante em azul. Essa era a ordem.
Enquanto todo mundo [...] preferia abreviar as palavras, eu, ao contrário, sempre as escrevi
inteiras por vontade própria, não importava o tamanho delas. Pra quê escrever “apto” se você
pode escrever “apartamento”? Sempre achei tão mais bonito e organizado dessa forma...
Nas férias, pra não deixar o tédio tomar conta, comprava cadernos. Um era para letras de
música, outro para receitas (que eu nunca fiz) e mais um para poemas (sim, gostava de expressar
a imaginação por meio deles). Depois de alguns anos, juntei uma pilha de cadernos, todos escritos
e com pouquíssimas folhas sobrando, e essa mania continuou até depois dos meus 20 anos.
Fiz faculdade de jornalismo. Afinal, escrever é um requisito e, para mim, um exercício. Nessa
época, não só as canetas e lápis eram as minhas ferramentas de trabalho, como também o
computador, o celular e o tablet. Independentemente de ser no papel ou na tela, sempre gostava
de ver o número de caracteres aumentando. Nunca consegui explicar como isso me faz sentir
bem. [...]
Escrever faz parte de mim, é o combustível que me move e não consigo imaginar o que seria
do mundo sem a escrita. Ou melhor, o que seria de mim sem ela?!
É por meio das palavras que eu me encontro, todos os dias.
FLORENCIO, Gerusa. Crônica da Escrita. Gerusa Florencio, 21 nov. 2017. Disponível em: https://meulink.fit/BiTDuAHfSBlGqGT. Acesso
em: 21 maio 2025. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00141000_SUP)
01) (P00141001) No sexto parágrafo desse texto, no trecho “... que me move...”, a palavra destacada refere‑se ao
A) combustível.
B) exercício.
C) mundo.
D) trabalho.
Crônica da Escrita
Já faz tempo que eu escrevo, aliás, escrever é uma paixão que tenho desde a infância, mesmo
antes de me alfabetizar. A ansiedade de escrever cresceu junto comigo, e era tanta que me
lembro, ainda aos quatro anos de idade, que rabiscava revistas, folders de supermercado que
a minha mãe acumulava e qualquer outra espécie de papel que dava “bobeira” na minha frente.
Quando entrei na escola, essa vontade de escrever só aumentou. Enquanto meus colegas
reclamavam por terem de copiar todo o conteúdo do quadro, lá estava eu, toda animada,
escrevendo. E como se não bastasse, com canetas de várias cores e com regras para cada uma.
Para o título, usava sempre a vermelha, subtítulo de preta e o restante em azul. Essa era a ordem.
Enquanto todo mundo [...] preferia abreviar as palavras, eu, ao contrário, sempre as escrevi
inteiras por vontade própria, não importava o tamanho delas. Pra quê escrever “apto” se você
pode escrever “apartamento”? Sempre achei tão mais bonito e organizado dessa forma...
Nas férias, pra não deixar o tédio tomar conta, comprava cadernos. Um era para letras de
música, outro para receitas (que eu nunca fiz) e mais um para poemas (sim, gostava de expressar
a imaginação por meio deles). Depois de alguns anos, juntei uma pilha de cadernos, todos escritos
e com pouquíssimas folhas sobrando, e essa mania continuou até depois dos meus 20 anos.
Fiz faculdade de jornalismo. Afinal, escrever é um requisito e, para mim, um exercício. Nessa
época, não só as canetas e lápis eram as minhas ferramentas de trabalho, como também o
computador, o celular e o tablet. Independentemente de ser no papel ou na tela, sempre gostava
de ver o número de caracteres aumentando. Nunca consegui explicar como isso me faz sentir
bem. [...]
Escrever faz parte de mim, é o combustível que me move e não consigo imaginar o que seria
do mundo sem a escrita. Ou melhor, o que seria de mim sem ela?!
É por meio das palavras que eu me encontro, todos os dias.
FLORENCIO, Gerusa. Crônica da Escrita. Gerusa Florencio, 21 nov. 2017. Disponível em: https://meulink.fit/BiTDuAHfSBlGqGT. Acesso
em: 21 maio 2025. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00141000_SUP)
01) (P00141001) No sexto parágrafo desse texto, no trecho “... que me move...”, a palavra destacada refere‑se ao
A) combustível.
B) exercício.
C) mundo.
D) trabalho.