Fluídos Corporais (Hemograma, Urina, Urocultura, Ureia e Creatinina)
Este quiz aborda exames laboratoriais básicos relacionados ao sangue e à urina, fundamentais para a prática clínica. O objetivo é avaliar a compreensão sobre os principais parâmetros do hemograma, da urina tipo I, da urocultura e da interpretação de exames bioquímicos como ureia e creatinina, que são essenciais no diagnóstico de doenças hematológicas e renais.
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1
O hemograma completo é um dos exames laboratoriais mais solicitados na prática clínica. Sua principal utilidade é:
Medir níveis de hormônios esteroides circulantes.
Diagnosticar e monitorar distúrbios hematológicos, como anemias, leucemias e infecções.
Avaliar diretamente a função hepática por meio de enzimas específicas.
Investigar doenças renais crônicas sem associação hematológica.
2
A leucocitose, frequentemente evidenciada no hemograma, é classicamente interpretada como:
Reflexo direto de estados de desnutrição avançada.
Marcador laboratorial de hipotireoidismo subclínico.
Indício precoce de hepatopatia crônica.
Sinal de infecção ou inflamação em andamento, podendo indicar resposta imune inespecífica.
3
O exame de urina tipo I (EAS) possui abrangência diagnóstica por incluir:
Apenas a detecção de glicose urinária.
Identificação única de células tumorais descamadas.
Exclusivamente a pesquisa de proteínas.
Análise física, química e microscópica da urina, permitindo a identificação de alterações renais, metabólicas e infecciosas.
4
A presença de nitrito positivo na urina é achado típico de:
Excreção exacerbada de proteínas plasmáticas.
Infecção urinária bacteriana, especialmente causada por bactérias Gram-negativas redutoras de nitrato (ex.: E. coli).
Contaminação externa da amostra no momento da coleta.
Efeito adverso de diuréticos de alça.
5
A urocultura constitui exame-padrão no diagnóstico de infecção do trato urinário porque:
Permite isolar e identificar o agente bacteriano e avaliar sua sensibilidade a antimicrobianos.
Determina concentrações urinárias de glicose.
Detecta exclusivamente cálculos renais em formação.
Avalia função hepática por meio de metabólitos excretados.
6
Entre os microrganismos mais frequentemente isolados em urocultura, destaca-se:
Escherichia coli, responsável pela maioria das infecções comunitárias do trato urinário.
Staphylococcus aureus, mais associado a infecções cutâneas.
Mycobacterium tuberculosis, típico de infecções pulmonares crônicas.
Candida albicans, mais comum em infecções fúngicas sistêmicas.
7
A ureia, marcador de função renal, é sintetizada no:
Fígado, a partir do ciclo da ureia para excreção de nitrogênio proveniente do catabolismo proteico.
Pâncreas, como subproduto enzimático.
Rins, durante o processo de filtração glomerular.
Intestino delgado, após digestão proteica.
8
O aumento dos níveis séricos de ureia pode indicar:
Insuficiência renal aguda ou crônica, com comprometimento da excreção nitrogenada.
Hipotensão arterial isolada.
Hipertireoidismo clínico.
Diabetes controlada por insulina.
9
A creatinina sérica é amplamente utilizada como:
Marcador da função renal glomerular, refletindo a taxa de filtração glomerular.
Diagnóstico definitivo de anemias nutricionais.
Indicador da função pancreática endócrina.
Avaliador direto da função hepática.
10
Níveis elevados de creatinina estão fortemente associados a:
Osteoporose em estágios avançados.
Hipoglicemia por deficiência de glicogênio hepático.
Insuficiência renal crônica ou aguda, com diminuição da depuração renal.
Hepatite viral com necrose hepática difusa.
