
A Hora da Estrela
Descubra o quanto você gostou das primeiras páginas desse livro incrível.
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1
Rodrigo S.M. é o narrador da história. Mas ele fala tanto de si que parece “roubar a cena” da personagem. O que isso revela sobre a relação entre autor, narrador e personagem?
Que Rodrigo escreve para se esconder atrás da personagem.
Que Clarice inventou Rodrigo apenas para brincar com o leitor.
Que o narrador é mais importante que Macabéa.
Que a personagem só existe através do narrador.
2
Logo nas primeiras páginas, Rodrigo diz que escrever é uma dor, quase uma ferida. Para ele, a escrita é:
Um jogo literário.
Um ofício banal.
Uma forma de salvação.
Um tormento necessário.
3
O narrador afirma que não vai enfeitar Macabéa. Por que você acha que Clarice escolhe uma protagonista tão apagada, sem glamour, quase invisível?
Para mostrar beleza na pobreza.
Todas as anteriores.
Para desafiar os clichês de heroína.
Para denunciar a indiferença social.
4
Até a página 21, sabemos pouco de Macabéa. Quem fala mais é Rodrigo. O que isso causa no leitor?
Confusão – parece que a história nunca começa.
Fascínio – é um jogo entre o narrador e o leitor.
Identificação – porque todos somos narradores de alguém.
Impaciência – queremos conhecer logo Macabéa.
5
Rodrigo diz que escreve não porque quer, mas porque é como se fosse forçado pela vida. O que isso sugere sobre a relação entre arte e necessidade existencial?
Que a escrita é destino, não vontade.
Que Rodrigo escreve apenas por dinheiro.
Que escrever é uma escolha consciente.
Que a arte é quase uma doença.
6
Macabéa é nordestina, pobre, franzina e ignorada. O que significa colocar uma personagem assim no centro de um romance?
Todas as alternativas.
Uma tentativa de dar voz a quem não tem.
Um ato político e ético.
Uma provocação ao leitor acostumado a heróis.
7
O narrador às vezes parece sentir compaixão, outras vezes crueldade por Macabéa. Que efeito essa ambivalência causa?
Todas as alternativas.
Torna a narrativa mais humana e contraditória.
Reflete nossa própria indiferença diante da miséria.
Faz o leitor desconfiar do narrador.